domingo, 16 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Tear down the wall
Roger Waters - The Wall Live 2010~2011
Tour dates:
Sep 15, 2010 Air Canada Centre Air Canada Centre Toronto, ON
Sep 30, 2010 Boston TD Garden Boston TD Garden Boston, MA
Oct 05, 2010 Madison Square Garden Madison Square Garden New York City, NY
[...]
Dec 10, 2010 GM Place GM Place Vancouver, BC
Dec 11, 2010 Tacoma Dome Tacoma Dome Tacoma, WA
Dec 13, 2010 Honda Center Honda Center Anaheim, CA
Sep 15, 2010 Air Canada Centre Air Canada Centre Toronto, ON
Sep 30, 2010 Boston TD Garden Boston TD Garden Boston, MA
Oct 05, 2010 Madison Square Garden Madison Square Garden New York City, NY
[...]
Dec 10, 2010 GM Place GM Place Vancouver, BC
Dec 11, 2010 Tacoma Dome Tacoma Dome Tacoma, WA
Dec 13, 2010 Honda Center Honda Center Anaheim, CA
Triste.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Post mortem
- Morreste.
- Como?
- Desconheço como.
- Quem és?
- Teu suposto assassino.
- Assasinou-me?
- Não tive chance. Estava a caminho para matar-lhe, e quando encontrei, tu morreste. Fui em seguida.
- Morremos nós, então?
- Aparentemente.
- Sabes que morremos, mas não sabes como, nem por que tinha intenção assassina frente a mim?
- De fato.
- Entretanto, te digo: não sinto nada ao vê-lo. Não conheço-te, nem tenho razão para me enfurecer, não obstante tuas intenções anteriores à nossa morte.
- Agora que chegaste neste ponto, tampouco eu tenho ideia de quem sejas, nem por que tentaria tirar-lhe a vida. Importa-se em ter-me como companhia, aqui, no além vida?
- Um momento. Se tu querias matar-me no mundo dos vivos, más intenções tinhas. Como podes estar desprovido destas más intenções, agora?
- Assim como tu, não sei o que a nós aconteceu.
- Sabias que havíamos deixado a vida, e que desejava tirá-la de mim com tuas próprias mãos. Agora passas por desentendido?
- É tudo que sei. Não sabes também o que fazias antes de partir?
- Acredito que sei. Precisava encontrar alguém.
- E se, na verdade, foste tu de encontro comigo, para matar-me? E queria matar-lhe apenas em minha defesa?
- Estás delirando! Tu falaste em intenções assassinas. Não mencionei nada disto.
- A verdade é: não conheço-te, tampouco devo-lhe confiança. Não há porque continuarmos essa conversação.
- Calado! Esta sua insolência me leva a crer que, na verdade, foste tu meu ceifador, e estás querendo livrar-te da culpa, aqui.
- Acredite no que lhe for conveniente. Começo a encontrar motivos para que lhe tenha tirado a vida, de fato.
- Maldito! Não creio que, por um momento, caí em tua estratégia em convencer-me que estás desprovido de qualquer malícia! As coisas não se repetirão aqui!
Avançou ao outro, e os mortos mataram-se.
- Como?
- Desconheço como.
- Quem és?
- Teu suposto assassino.
- Assasinou-me?
- Não tive chance. Estava a caminho para matar-lhe, e quando encontrei, tu morreste. Fui em seguida.
- Morremos nós, então?
- Aparentemente.
- Sabes que morremos, mas não sabes como, nem por que tinha intenção assassina frente a mim?
- De fato.
- Entretanto, te digo: não sinto nada ao vê-lo. Não conheço-te, nem tenho razão para me enfurecer, não obstante tuas intenções anteriores à nossa morte.
- Agora que chegaste neste ponto, tampouco eu tenho ideia de quem sejas, nem por que tentaria tirar-lhe a vida. Importa-se em ter-me como companhia, aqui, no além vida?
- Um momento. Se tu querias matar-me no mundo dos vivos, más intenções tinhas. Como podes estar desprovido destas más intenções, agora?
- Assim como tu, não sei o que a nós aconteceu.
- Sabias que havíamos deixado a vida, e que desejava tirá-la de mim com tuas próprias mãos. Agora passas por desentendido?
- É tudo que sei. Não sabes também o que fazias antes de partir?
- Acredito que sei. Precisava encontrar alguém.
- E se, na verdade, foste tu de encontro comigo, para matar-me? E queria matar-lhe apenas em minha defesa?
- Estás delirando! Tu falaste em intenções assassinas. Não mencionei nada disto.
- A verdade é: não conheço-te, tampouco devo-lhe confiança. Não há porque continuarmos essa conversação.
- Calado! Esta sua insolência me leva a crer que, na verdade, foste tu meu ceifador, e estás querendo livrar-te da culpa, aqui.
- Acredite no que lhe for conveniente. Começo a encontrar motivos para que lhe tenha tirado a vida, de fato.
- Maldito! Não creio que, por um momento, caí em tua estratégia em convencer-me que estás desprovido de qualquer malícia! As coisas não se repetirão aqui!
Avançou ao outro, e os mortos mataram-se.
Bem, amigos
Esperei até então pra ver se alguma coisa que merecesse ser escrita nesse blog acontecesse. Acho que apenas o fato de eu ter ganho o meu teclado merece ser contada em detalhes (um post futuro irá detalhar o meu parecer sobre o instrumento).
Terminei ontem de ver a quarta temporada de House M.D, e só os dois últimos episódios salvaram a temporada de ser a mais sem graça. Ela é a mais sem graça, na verdade, mas seria pior se os dois últimos episódios não fossem tensos demais. Tô até pensando em arranjar os boxes com todas as temporadas. Compensa demais, porra. :(
Ontem, no meio da aula de espanhol, decidiram juntar os dois terceiros anos da noite pra decidir a palhaçada-mor do ano: viagem de formatura. Decidiram ir pra algum hotel fazenda daqui do Paraná ou em São Paulo. Fiquei ouvindo música, olhando pro nada, enquanto discutiam fervorosamente as preferências da viagem, e quando me perguntaram se eu iria respondi que não. Que escrotice, na boa. Mais da metade do povo lá mal se conhece, e vão nessa viagem só pra ficarem de porre 12hs por dia e tentarem comer alguém. E não me dou bem nem com 1/5 do pessoal que vai nessa viagem. Se esse blog fosse lido por mais de 10 pessoas, pelo menos três moralfags viriam dizer "mimimi vc n precisa ser amigo de infansia dos kra vai lá c diverte dps acaba os estudo n curtiu nda xd nerd" (comentários contendo esta frase serão deletadas sem parcimônia). Na minha lógica, quanto mais gente, menos chances de eu curtir alguma coisa. Aí você diz: "mimimi vc n sabe c n vai curti xd". Acontece que ir com 60 pelegos pra um final de semana em que eu passaria despercebido não é exatamente a minha definição de "divertir-se". Se fosse pra ir nessa viagem só com o pessoal que eu me dou bem lá no colégio, não veria problemas.
Mas enfim, o universo mantém-se a funcionar. Os liferulers, liferuleiam, e os anti-sociais, não socializam.
Pra concluir com uma atitude pro-jovem, saudável, não destrutiva e nem desprezível, mês que vem vou dar uma procurada numas academias por aqui no centro (moro na parte nobre de Curitiba agora dá licença) e ver se acho alguma por um preço razoável. Se o pai liberar a grana, terei algo pra me ocupar nas manhãs. Se der certo, vamos ver se perco o resto das tetas que me sobram.
Só pra não ficar nesse diário capenga e revoltado, no próximo post tem conto, pra compensar.
quarta-feira, 24 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Luz e escuro
As pessoas alimentam um conceito interessante sobre a luz. Acreditam que todo bem vem proveniente da luz (até mesmo as Light Arrows do Zelda), e que toda sombra e ausência de luz devam inexistir e a luz deve reinar. Honestamente, não sei o motivo de tal crença. Acredito que a luz e a escuridão são equivalentes. As pessoas temem se cegar na escuridão, mas assim como a ausência total de luz, o excesso dela também nos cega. Uma criança pode desenvolver um trauma infantil do escuro. Por não poder enxergar? Por imaginar coisas que não existem, na escuridão? Tudo na luz parece tão bem esclarecido. Bem aceitável. Mas o que existe na escuridão também existe na luz, é tudo questão de perspectiva, de sentido.
Como os seres humanos que somos, tememos o que não conhecemos. O que vive na escuridão, não se conhece, pois não se vê. Acreditamos no que nos é palpável através dos sentidos. Só admitimos um gosto quando o sentimos, só admitimos um som quando ouvimos, só admitimos um cheiro ao aspirá-lo, e só admitimos algo se o vemos. O que não se vê, não existe. Por mais que acreditemos que algo exista sem vê-lo, sempre nos restará uma dúvida. Existem duas exceções apenas: os que creem em Deus e os cegos, que são obrigados a acreditar que tudo que é dito que existe realmente existe, já que não se pode confirmar nada, mas mesmo assim, reinará a dúvida de como as coisas aparentam ser.
Todo o bem enfeitado Discurso do Método de nada vale se não é possível ver o que é preciso duvidar para se conhecer. Não somos capazes de ver diversas coisas. Talvez menos provável que seja por estarmos na escuridão da ignorância, mas mais provável por estarmos cegos pela luz da pretensão humana. A ignorância absoluta é, acima de tudo, se deixar cegar pela luz e ignorar qualquer escuridão que possa se manifestar. De tão comum que isso é hoje, o sentido mais cotidiano para “ignorância” não é mais “não saber algo”, e sim “insistir em uma verdade falsa”.
Por fim, devemos todos procurar nosso caminho pela escuridão, sem nos deixar cegar pela luz. Estamos em um meio onde ambos coexistem, o que é fisicamente impossível, imagino, mas a metáfora valeu de algo, espero. Pra finalizar:
Se você ainda assim prefere mais luz na sua vida, Let There Be More Light.
Esse pessoalzinho underground dançando me dá medo.
Bowie + violino = sexy
quinta-feira, 11 de março de 2010
Glória
O confronto explodia em meio ao campo de batalha, e o general reunia os homens que sobravam.
- A luta está perdida! – Disse o general, erguendo a espada aos céus.
A cara de horror foi vista em cada uma das faces dos soldados.
- Mas não desalenteis, meus bravos homens! Lutemos, em nome de nossa pátria! O inimigo pode ser maior, mas nossa vontade excede a de qualquer exército destas vastas terras! Cada inimigo derrubado contará nessa luta! Morreremos, mas que levemos o maior número de malditos conosco para o inferno!
O medo transformou-se em coragem: não sentiam mais medo da morte. Morreriam, mas lutariam pois sua pátria não precisava de covardes, mas sim de heróis dispostos a abandonar tudo pela batalha vigente.
Avançaram os últimos soldados, em frente, enfrentariam o exército inimigo. Enfrentariam cerca de três vezes mais homens do que todos que tinham em seu exército. Mas lutariam.
A luta sucedeu-se, e brados de satisfação e dor se ouviam pelo campo de batalha. O general lutava, e causava a morte mais sangrenta possível de seus inimigos. Mas aos poucos viu-se emboscado por inúmeros oponentes, e, sem notar, um atravessou-lhe uma lança pelo peito.
- Ah! Hahahaha! – Começou a rir, histérico – Falhei com minha pátria, mas não falhei comigo mesmo! Morrerei com glória, pois lutei até o fim!
Sentia a vida esvair-se de si, mas não com um sentimento de que cumpriu seu dever até o último suspiro. Por fim, desceu ao chão, encarava os céu vespertino que se fechava lentamente sobre ele.
E estava caído, no chão gélido e rígido do hospício. Enquanto médicos e enfermeiros socorriam o paciente, este soltava seus últimos risos, satisfeito. Morreu.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Pink Floyd X Vendas digitais
A banda britânica Pink Floyd entrou nesta terça-feira (9) com um processo na Justiça contra a gravadora EMI para discutir os pagamentos de royalties e a maneira como a música é vendida na era digital.
A banda, que fechou contrato com a EMI há mais de 40 anos e cujo catálogo só foi superado em vendas pelo catálogo dos Beatles, contesta os cálculos de seus royalties on-line e o marketing de sua música, informou a agência Press Association.
O Pink Floyd, cujos álbuns incluem clássicos como “The Dark Side of the Moon” e “The Wall”, também contesta o direito da EMI de “decompor” seus álbuns e vender faixas individuais on-line.
Robert Howe, o advogado do Pink Floyd, disse à Alta Corte de Londres que uma cláusula contratual “proíbe expressamente” tal “decomposição”, ou seja, a venda de faixas em qualquer configuração senão a original, quer seja em formato físico ou digital.
Ele disse que a posição da EMI é que a proibição “se aplica apenas ao produto físico e não ao produto on-line”.
FonteAcredito que as vendas online de músicas são o futuro, e não há como impedir. Nunca comprei nenhuma música online, mas deve ser interessante pra quem pode. De qualquer forma, a posição da banda foi um tanto inusitada: são contra a venda das faixas individuais. Acho que Pink Floyd é uma das únicas bandas que conheço que se preocupa tanto com a integridade de seus álbuns a ponto de reclamar disso judicialmente. Como ouvinte assíduo, posso dizer que os álbuns são bem melhores se ouvidos na íntegra. Ouvir Time, Comfortably Numb e Money pode ser legal, mas ouvir The Dark Side of the Moon e The Wall é, sem duvida, muito mais satisfatório, por oferecer uma experiência completa. Agora, vender albuns completos online não deve ser tão vantajoso do que vender faixas avulsas, imagino.
De qualquer forma, Pink Floyd arranjando confusão por coisas assim não é nenhuma novidade.
Esses caras são um... Você sabe.
Night shift
À noite é mais legal pra se estudar do que imaginava.
Comecei a estudar a noite, um período fascinante. Os que me conhecem já devem ter tido a oportunidade de ler minhas divagações sobre a noite, e sabem que não sou muito fã de sair a noite pela cidade (como se eu pudesse), entretanto. De qualquer forma, tô estudando de 18:45 até 22:30 da noite, e acho uma coisa: interessante.Como não trabalho, me sobra a madrugada e a tarde do dia seguinte livres pra fazer absolutamente nada, o que já é um ponto positivo. Não preciso dormir cedo, nem ser forçado a acordar. As pessoas do colégio são relativamente diferentes do que eu estava acostumado. São homens e mulheres de diversas idades, variando de 15 a 25 anos, na grande maioria. Possuem seus estilos próprios, agem de forma independente, e, obviamente, trabalham (o que me faz sentir-me um vagabundo perdido no meio dos que ralam o dia todo). O melhor é que não tem aquele povo besta e criança que eu encontrava aos montes na outra escola. Pode-se dizer que são bem mais conversativos.
As aulas estão conforme eu esperava. São um pouco menos puxadas do que no período da manhã ou da tarde, mas acredito não estar muito longe disso. Os professores e o pessoal da minha classe são mais legais e divertidos do que eu esperava, e as parcerias já estão se formando. rs
Enfim, no geral, estou gostando mais do que eu imaginava que ia gostar. Agora, já estudo pouco, estudando menos à noite, sinto que vou ter que virar padeiro, mesmo. Vamos ver se um dia eu tomo vergonha na cara um dia.
terça-feira, 9 de março de 2010
Introdução
Das profundezas do nada... Eu.
Não lhe peço para sentar-se
Nem para acomodar-se
No vazio há apenas estas palavras
Que flutuam como ar no vácuo
Não há rimas pois sonoridade também não há
Apenas desarranjos caóticos
Num lugar onde a criação não alcançou
Não sente-se
Procure nas palavras a tua única saída
No nada.